A mensagem é datada de 7 de fevereiro, quatro dias antes de Bento XVI anunciar que deixará o pontificado no próximo dia 28 de fevereiro.
Participaram do lançamento, na sede da CNBB, o secretário-geral da entidade, Dom Leonardo Steiner, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Estiveram presentes também o senador Wellington Dias (PT-PI) e o ex-deputado e ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda (PT-MG).
"Que o Senhor conceda a todos a alegria de crer n'Ele, de crescer na sua amizade, de segui-Lo no caminho da vida e testemunhá-Lo em todas as situações, para transmitir à geração seguinte a imensa riqueza e beleza da fé em Jesus Cristo", diz o texto do Papa.
Além da Campanha da Fraternidade, a Igreja Católica também se prepara para realizar em julho, no Rio de Janeiro, um dos principais eventos católicos, a Jornada Mundial da Juventude. A jornada deverá contar com a presença do Papa que sucederá de Bento XVI e será escolhido a partir de 15 de março.
'Coragem'
O senador Wellignton Dias (PT-PI), presente ao lançamento da campanha, afirmou que a renúncia do Papa foi um "ato de coragem".
"Como católico, eu posso afirmar que vi como um ato não só de muita coragem, mas também de responsabilidade com as funções próprias de um Papa, ele tomar a decisão que é muito rara mesmo na Igreja Católica", afirmou antes do evento de lançamento da campanha.
Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff tem respeito pela Igreja Católica e não se pronunciou sobre a renúncia por se tratar de uma questão que diz respeito à Igreja.
"A presidenta Dilma é uma pessoa que não só manifesta a sua fé como tem todo o respeito pela importância que tem a Igreja Católica e as demais igrejas do Brasil. Tanto o papel, não apenas religioso, mas também um papel social, que é muito importante. [...] Temos respeito pela Igreja Católica. Assim como quando muda a direção de outras igrejas, de outras religiões, também são próprias [de cada igreja]", disse o líder do PT no Senado.
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